Postado em 27/07/14 : 09:07:52
O milho (Zea mays L.) dentre os cereais, pela sua importância econômica e alimentar, ocupa o terceiro lugar após o trigo e o arroz. Botanicamente é uma gramínea com um sistema radicular do tipo fasciculado, mas sem copa desenvolvida. As raízes secundárias são fundamentais para a absorção concentrada nos primeiros 50 – 70 cm do solo. Prefere terrenos soltos, menos compactos e evita aqueles asfixiados, aspecto este muito importante para a seleção do método ideal de irrigação. Para efeitos de germinação e da colheita é favorecido por solos quentes, com alta disponibilidade de nutrientes. São terrenos ideais aqueles ricos em fósforo, nitrogênio e substâncias orgânicas e elevada capacidade de troca catiônica. Nas rotações ocupa o lugar das culturas de renovação por semeação primaveril que necessita de processamentos profundos e deixa no terreno elevadas quantidades de resíduos de culturas.
O milho é uma planta característica com fotossíntese C4 típica dos países quentes e desenvolveu mecanismos capazes de economizar água em tais condições. Apresenta um coeficiente hídrico muito baixo, (cerca de 300 Kg de água por um Kg de substância seca produzida) mas desenvolvendo o seu breve ciclo em um período de tempo crítico para a disponibilidade hídrica a irrigação assume um papel determinante para a produtividade da cultura.
Mediamente o consumo hídrico se estima em cerca de 5000 – 6000 m3/ha para o desenvolvimento de todo o ciclo do cultivo alcançando elevados níveis produtivos. Esses valores são naturalmente variáveis de acordo com a disponibilidade hídrica do terreno, do andamento climático e da técnica de cultivo.
O programa de irrigação deve satisfazer perfeitamente as exigências hídricas no período compreendido entre a emissão do pendão (cerca de duas semanas antes da floração) até a maturação láctea – cerosa (cerca de 5 – 6 semanas após a floração) num total de cerca 50-60 dias.
O stress hídrico é sempre negativo, mas pode ser de gravidade excepcional se manifestar em algumas fases fenologias específicas como a floração. Realmente, nessa fase até mesmo uma carência hídrica temporária faria falir os processos de fecundação (falta de fecundação ou aborto dos óvulos) traduzindo-se em uma redução, às vezes até total, do número de grãos por espiga. Por esse motivo a racionalização dos recursos hídricos prevê a reserva da máxima disponibilidade hídrica na fase de floração (dura cerca de uma semana) para evitar uma irrecuperável perda de produção.
Durante todo o ciclo produtivo, o turno de irrigação e o volume de água devem ser calculados considerando o ambiente de solo e clima para racionalizar o uso do recurso hídrico evitando o mínimo stress que se manifesta com uma aproximação foliar que em alguns casos pode significar uma perda de produção estimável em 6-8% por dia.
A estima da necessidade hídrica deverá considerar a evaporação potencial detectada em campo e do adequado coeficiente de cultura (Kc) que para o milho é indicado igual a:
0,30 – 0,40 para as primeiras duas semanas
0,60 – 1,00 para as sucessivas 4 semanas
1,10 – 1,20 desde a formação da espiga até a maturação láctea
0,80 – 0,90 durante as sucessivas fases de maturação
0,60 -0,30 até a colheita.
O volume de irrigação deve ser estabelecido de modo a molhar a camada superficial de solo de cerca de 0,70 m de espessura.
Até os primeiros anos do novo milênio o milho foi sempre irrigado com métodos caracterizados por uma baixa eficiência de irrigação. Ainda hoje em muitas partes do mundo o milho é irrigado por escorrimento ou por infiltrações laterais dos sulcos. O método de irrigação mais utilizado é aquele por aspersão com o uso de semoventes que necessitam de elevadas capacidades disponíveis e de energia trabalhando com pressões de exercício na ordem de 10 – 12 Bar. Esse método apresenta um nível de eficiência do uso do recurso hídrico igual a 60 – 70%.
Graças à nova consciência ambiental, observando que cada vez mais existem menos recursos hídricos e com o aumento dos custos de energia, nos últimos anos desenvolveu-se o uso de irrigação por gotejamento também para essa cultura. As vantagens do uso do gotejamento no milho são diversas e de grande importância:
mediamente se obtém um aumento do rendimento na ordem de 30 – 40%;
melhor qualidade do grão graças à redução de períodos de stress hídrico e nutricional que se traduz na redução dos ataques de micotoxinas;
uma economia hídrica na ordem de 30% graças também à indiferença do método gotejamento com relação ao vento e à perda por evaporação;
com relação ao método de chuva, a irrigação por gotejamento necessita de uma pressão de exercício de cerca de 1.0 Bar ou pouco menos levando a uma economia energética de 60%.
Com a fertirrigação é possível distribuir os fertilizantes de modo tempestivo e fracionados no tempo para satisfazer melhor às exigências do milho. O nitrogênio, que é o elemento mais importante para a cultura, poderá ser distribuído durante as fases de maior exigência (da quarta à décima semana) utilizando fertilizantes simples e evitando excesso de dosagens na pré-semeadura ou o uso de fertilizantes de lenta cessão, mais caros. Os fertilizantes nitrogenados poderão ser distribuídos uniformemente e de modo fracionado reduzindo as perdas por lavagem com a vantagem de um menor impacto ambiental. A fertirrigação permite diminuir em 30% a distribuição dos fertilizantes.
Com o gotejamento a água é fornecida de modo lento e contínuo realizando na rizosfera a presença contemporânea ideal de água e oxigênio, favorecendo o milho, que evita terrenos asfixiados, enquanto com a irrigação pelos semoventes é inevitável a ação batente da chuva.
Com a irrigação por chuva são feitas poucas intervenções de irrigação em um ano (4 – 6) caracterizados por elevados volumes (40 – 60 mm/ha iguais a 400 – 600 m3/Ha) enquanto, com o gotejamento é possível distribuir o justo volume fracionado em mais vezes mantendo o nível ideal de umidade no terreno e evitando os estresses hídricos tão perigosos para a cultura. Esse comportamento se traduz num rendimento mais elevado e melhor qualidade do produto.
não molhando a planta, os problemas dos ataques de fungos são reduzidos.
nas primeiras fases de cultivação, quando as plantas ainda estão pouco desenvolvidas, a falta completa de molhagem do terreno reduz a emergência das ervas daninhas.
o uso dos tubos gotejadores leves consente reduzir as faixas improdutivas para a possível cultivação das faixas destinadas à passagem dos rolos na irrigação por chuva.
não se tem o efeito de borda típica da irrigação por chuva e o crescimento das plantas por todo o campo é visivelmente uniforme e não ondulado.
A irrigação do milho mediante o método gotejamento se atua utilizando os tubos gotejadores leves com duração sazonal dotadas de gotejadores integrados de labirinto e com fluxo turbulento de diferente vazão e distância entre os distribuidores. Geralmente para essa cultura aconselha-se usar vazões horárias de 1,5 – 3,8 l/h e distâncias entre os pontos de gota entre 30 e 50 cm.
Os tubos gotejadores podem ser instalados uma linha por fila, mas a partir de diferentes análises e experiências chegou-se à conclusão de que a instalação de uma linha de tubo gotejador a cada duas filas é considerada satisfatória. Assim, havendo uma distância entre as filas de milho igual a 75 cm é conveniente instalar os tubos gotejadores a cada 150 cm. Na presença de filas duplas é sempre recomendável colocar uma linha de tubo gotejador para cada binário. A Biosementes oferece uma vasta gama de tubos gotejadores leves estudadas propositalmente para essa cultura, denominados P1 de 16 mm.
Os sistemas de gotejamento P1 permitem irrigar com a máxima uniformidade grandes filas utilizando somente 0.7 Bar de pressão.
Máquinas especiais tracionadas permitem a instalação dos tubos gotejadores também em número de 3 – 5 contemporaneamente. As mesmas máquinas, oportunamente reguladas, facilitam a recuperação no final do ciclo.
A técnica da subirrigação, também, é cada vez mais aplicada para a cultura do milho: nesse caso os tubos gotejadores podem ser enterrados à profundidade de cerca de 15 cm utilizando uma distância entre as linhas de cerca um metro de acordo com as características do terreno e das culturas em sucessão. Essa prática permite alcançar os mais altos níveis de eficiência de irrigação e de economia dos elementos nutritivos, distribuindo fertilizantes diretamente na rizosfera. A instalação é de modo mecânico e nesse caso será necessário usar tubos gotejadores com paredes de espessura maior com relação àquelas utilizadas na superfície. A subirrigação aplicada ao milho permite modificar as operações de cultivo para reduzir ao máximo o impacto ambiental e preservar a estrutura do terreno. Na verdade é clássica a combinação entre subirrigação, cultivo mínimo e plantio direto.
O gotejamento aplicado ao milho permite transformar a carga da eliminação do material digerido para a produção de biogás em recurso para a fertirrigação.
A técnica da fertirrigação com injeção do material digerido permite atingir uma série de vantagens até agora não plenamente avaliadas:
favorece a distribuição e a penetração das águas residuais no terreno de modo uniforme e na camada de solo explorada pelos sistemas radiculares, reduzindo a percolação nas camadas mais profundas afetadas por águas subterrâneas;
com a irrigação por gotejamento reduz-se a emissão de amoníaco, com vantagens para o ambiente;
é possível distribuir de modo tempestivo enormes quantidades de nitrogênio prontamente assimilável;
o nitrogênio assim distribuído é prontamente mineralizado.
O uso do material digerido em fertirrigação pressupõe um estudo preliminar das características do produto a distribuir e o uso de adequados dispositivos filtrantes para reduzir ou eliminar os riscos de oclusão dos gotejadores caracterizados por baixas vazões horárias.
Para conhecer os produtos que podem ser utilizados para irrigar o milho acesse a página:
https://www.biosementes.com.br/loja/departamentos/Mangueira-de-Gotejamento/Tubo-Gotejador-P1/
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