Amora Branca - Amora do Líbano - Morus alba - pacote com 100 sementes

Sementes de Amora Branca / Amora do Líbano / Amoreira Branca (Morus alba L.)

A amoreira branca, é uma fruteira originária da China de pequeno a médio porte, de rápido crescimento e produz frutos formados por drupas compostas (infrutescências) de textura suculenta, de sabor doce e agradável que amadurecem durante o verão. Geralmente, é uma árvore de vida curta, com um tempo de vida comparável ao dos humanos, embora haja alguns espécimes conhecidos por terem mais de 250 anos de idade. A espécie foi amplamente cultivada e naturalizada em muitos países na sericultura para alimentar os bichos-da-seda empregados na produção comercial da seda.

Nome científico: Morus alba L.

Nomes populares: Amoreira-branca, Amora do Líbano, Amora-Branca.

Porte:

Árvore de folha caduca podendo atingir 6 a 12 metros de altura, portanto recomenda-se fazer a poda para facilitar a colheita e estimular a floração e frutificação.

Folhas:

Nos rebentos jovens e vigorosos, as folhas podem ter até 30 cm de comprimento com margens variáveis e lobadas profunda e intricadamente, com os lóbulos arredondados. Nas árvores mais velhas, as folhas têm geralmente 5 a 15 cm de comprimento, com bordas bastante serrilhadas nas margens, base arredondada e acuminar nas pontas e com pecíolos de 1 a 3 centímetros que exuda látex quando cortado. As folhas tendem a cair no inverno e rebrotam rapidamente durante a primavera ao verão.

Luminosidade:

Sol pleno, meia sombra.

Clima:

Desenvolve-se bem em áreas de clima temperado, também em climas quentes e áridos, desde que haja disponibilidade de água.

Plantio:

Espaçar as plantas 1,5 m x 1 m, a planta tem preferência a solos de textura média, levemente ácidos; crescem melhor a pleno sol, mas também pode crescer em ambientes semi-sombreados; prefere solos úmidos.

Propagação:

Via seminal ou por estacas.

Utilização:

As folhas da amoreira branca são alimentos preferidos dos bichos-da-seda e também são cortadas para a alimentação do gado (bovinos, caprinos, etc.) em áreas onde as estações secas restringem a disponibilidade da vegetação do solo. As frutas maduras são consumidas in-natura, desidratadas ou transformadas em vinho.

Uso medicinal:

Na medicina tradicional chinesa, a fruta é usada para tratar rapidamente cabelos grisalhos, para "tonificar" o sangue, tratar a constipação e diabetes. O extrato da casca da raiz seca tem sido usado na medicina tradicional em países asiáticos e exibe atividade antibacteriana contra Streptococcus mutans (principal causador da cárie). O albanol A, isolado do extrato de casca de raiz é um composto promissor para o desenvolvimento de um medicamento eficaz para o tratamento da leucemia. O extrato metanólico das raízes mostrou atividade adaptogênica, indicando possível utilidade clínica como agente anti-stress.

Tanto o extrato da casca quanto das raízes mostraram efeito notável no crescimento de pelos, podendo ser aplicável para regeneração capilar ou prevenção de perda de cabelo em humanos.

A casca é usada para tratar tosse, chiado, edema e para promover a micção. Também é usado para tratar febre, dor de cabeça, olhos vermelhos secos e doloridos.

Toxidade:

Frutas maduras podem ser consumidas sem problemas, mas deve-se evitar o consumo de frutos verdes por conter látex (seiva branca) que é considerado tóxico para seres humanos. O pólen das frutas pode ser problema para pessoas alérgicas por provocar rinite alérgica.

GERMINAÇÃO: 60%

Teste de germinação feito em área semi-sombreada à temperatura média ambiente 25°C, em câmara úmida, utilizando espuma fenólica. Tempo de germinação nessas condições: 14 dias.